terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Abrindo minha caixa de pandora...

Mas que moça desnaturada! Que saudade de postar algo, por falta de assunto ou vontade aposto que não foi, o motivo foi me emaranhar em meus próprios propósitos e pensamentos. Destacar algum acontecimento importante dentre tantos e como um bingo sortear o número da sorte, aquele o qual seria o grande vencedor da rodada e que espalhasse nos caracteres dessa postagem a intensidade de um momento vivido ou as verdades do meu vivendo. A questão é sempre O QUE POSTAR? Como demonstrar as mais sórdidas bagunças desmembradas em frases que se juntam e que mostram ao leitor o que aconteceu comigo. O que se passa por mim. O que se passa em mim.

Que graça teria se eu soubesse? Que narração horizontal sairia?
Que diriam as elevações de uma mente que se diz surpreendente? Simplesmente elas não seduziriam. O sabor é deixar por estar, forçar o mais sensato assunto e acabar deduzindo que para este momento o ideal é apenas fechar os olhos e escrever qualquer bobagem, que seja capaz de seduzir, de deixar a vontade fruir. Imaginar o que seja bom e passar por cima de qualquer fragmento solúvel, mas que demora a se desfazer, como frases iniciais do tipo: "e se..." Se o "se" fosse grandioso, porém não é. Nunca será... A menos que esse SE amadureça e transforme-se em um SE otimista, um SE que queira dizer..."e SE DER CERTO?"

Se der certo, me desvincularia do emaranhado? Não sei, mas da sedução com certeza não.