Com leveza desce as escadas, degrau por degrau. Corre, lentamente, a porta. Acende a luz, acende a outra luz. Abre a porta de saída, a escuridão adentra o espaço e junto com ela: o frio. Deixa a porta entre-aberta. Parada, se apoia no frezzer. O relógio roxo evoca a sonolenta hora: 5:55. Olha para o vidro da porta de saída, espera o tempo passar. De repente! Se assusta, a corrente sanguinea é intensa, em segundos ela passa por todo o corpo e um iceberg para no estômago. Ainda com o olhar fixo no vidro a posição de alerta, passa a ser posição de temor. Estado de necessidade. Havia alguém ali, cara a cara, frente a frente. Havia um estranho do outro lado da vidraça.
Tão rápido quanto o susto é a jogada da percepção.
Tudo depende de como se enxerga o que se quer ver e o que se pode ver.
O inconsciente desperta uma situação, a imaginação moldura o perigo e a percepção transforma o que NÃO é, em ser aquilo que achamos que é, mero desfoque da realidade. Mero, erro de ângulo.
Tão rápido quanto o perigo te achar é a sombra te seguir e te enganar.
Tão rápido quanto o susto é a jogada da percepção.
Tudo depende de como se enxerga o que se quer ver e o que se pode ver.
O inconsciente desperta uma situação, a imaginação moldura o perigo e a percepção transforma o que NÃO é, em ser aquilo que achamos que é, mero desfoque da realidade. Mero, erro de ângulo.
Tão rápido quanto o perigo te achar é a sombra te seguir e te enganar.