quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fui uma peça do tempo

Dia nublado, pesado pelas nuvens cinzas. Pensei em não sair e esnobar o tempo. Porém,


Olhei para o céu e beijei a chuva limpa, abaixei a cabeça e vi poças d'água, tomei cuidado: passei por uma, pulei outra, cai na última.
Clarões surgiam, mas eram apagados pelo vento diagonal, que desenrolava meus cabelos e fazia abrir o guarda-chuva.
O trabalho acabou mais cedo, chegando na rodoviária...
Quanto é a passagem? 8,7. Na carteira havia 8,3. Fui ao caixa eletrônico, devido a fila infinita fiquei petrificada no mesmo quadrado por um bom tempo. Minha vez. Até que enfim!
Bom sinal do tempo: senha bloqueada.
Confusão de ideias surgiam em um espaço mínimo de soluções, cinco passos dados. Sorte.
Destaquei um conhecido e pedi a ele a metade do valor de um dólar.
Voltar para casa eu ia...só não esperava andar quase uma hora em pé.
Estava eu bem posiocionada e escutando música. Mas, uma voz proferindo palavras ininterruptas me chama: moça, moça. Com licença! Moça, moça.
Adivinhem?! A poltrona era dela.
Levantei, xinguei educadamente o cobrador: como que vocês colocam mais pessoas que o necessário no ônibus? É proibido ir em pé na estrada.
Solicito o fiscal...
Sarcasticamente, ele me responde: o fiscal tá na rodoviária. Quer o número dele? 322(esqueci o resto). Fiquei quieta, meu sorriso desgostoso dizia tudo.
Ao chegar na querida terra do doce, desco do ônibus e o que acontece?
COMEÇA A CHOVER.
E querem saber? Seja Azar. Sorte. Acaso. Pilantragem do tempo. NÃO INTERESSA: apenas segui caminho e é óbvio que...
Olhei para o céu e beijei a chuva limpa, abaixei a cabeça e vi poças d'água, tomei cuidado: passei por uma, pulei outra e NÃO cai na última.

É, o dia foi tenso. (isso é o que alguém que conheço diria ;)

4 comentários:

  1. É sempre bom o beijo da chuva, apesar de tudo!

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  2. Tenso disse o tensor

    mas não muito

    Dia nublado, pesado pelas nuvens cinzas. Pensei em não sair e esnobar o tempo. Porém,


    Olhei para o céu e beijei a chuva limpa, abaixei a cabeça e vi poças d'água, tomei cuidado: passei por uma, pulei outra, cai na última.
    Clarões surgiam, mas eram apagados pelo vento diagonal, que desenrolava meus cabelos e fazia abrir o guarda-chuva.
    O trabalho acabou mais cedo, chegando na rodoviária...
    Quanto é a passagem? 8,7. Na carteira havia 8,3. Fui ao caixa eletrônico, devido a fila infinita fiquei petrificada no mesmo quadrado por um bom tempo. Minha vez. Até que enfim!
    Bom sinal do tempo: senha bloqueada.
    Confusão de ideias surgiam em um espaço mínimo de soluções, cinco passos dados. Sorte.
    Destaquei um conhecido e pedi a ele a metade do valor de um dólar.
    Voltar para casa eu ia...só não esperava andar quase uma hora em pé.
    Estava eu bem posiocionada e escutando música. Mas, uma voz proferindo palavras ininterruptas me chama: moça, moça. Com licença! Moça, moça.
    Adivinhem?! A poltrona era dela.
    Levantei, xinguei educadamente o cobrador: como que vocês colocam mais pessoas que o necessário no ônibus? É proibido ir em pé na estrada.
    Solicito o fiscal...
    Sarcasticamente, ele me responde: o fiscal tá na rodoviária. Quer o número dele? 322(esqueci o resto). Fiquei quieta, meu sorriso desgostoso dizia tudo.
    Ao chegar na querida terra do doce, desco do ônibus e o que acontece?
    COMEÇA A CHOVER.
    E querem saber? Seja Azar. Sorte. Acaso. Pilantragem do tempo. NÃO INTERESSA: apenas segui caminho e é óbvio que...
    Olhei para o céu e beijei a chuva limpa, abaixei a cabeça e vi poças d'água, tomei cuidado: passei por uma, pulei outra e NÃO cai na última.

    É, o dia foi tenso. (isso é o que alguém que conheço diria ;)

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